O tamanho do pênis é uma preocupação comum entre muitos homens. Embora seja importante enfatizar que o tamanho não define a masculinidade nem afeta a capacidade de proporcionar prazer sexual, compreendemos que desejos e questões de autoestima podem levar alguns indivíduos a buscar opções para aumentar o tamanho do pênis. Neste artigo, abordaremos esse assunto de forma objetiva, fornecendo informações detalhadas sobre o aumento do pênis.
1. A anatomia peniana
Para entender as diferentes opções de aumento do pênis, é essencial compreender a anatomia peniana. O pênis é composto por três partes principais: o corpo esponjoso, que envolve a uretra, e dois corpos cavernosos, que são responsáveis pela ereção. O tamanho do pênis flácido pode variar consideravelmente entre os homens, sem necessariamente implicar no tamanho durante a ereção.
A travessia do canal vaginal e o estímulo adequado dos pontos de prazer femininos são muito mais importantes para proporcionar prazer à parceira do que o tamanho do pênis em si.
2. Extensão cirúrgica do pênis
A cirurgia de extensão peniana é uma das opções disponíveis para aumento do pênis. Ela envolve a liberação de ligamentos que prendem os corpos cavernosos à pélvis, permitindo que eles se estendam além da estrutura óssea. Esse procedimento pode resultar em um aumento no pênis flácido e ereto. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os pacientes apresentam resultados satisfatórios e podem ocorrer complicações.
No Brasil, o custo médio da extensão cirúrgica do pênis varia entre R$ 10.000 e R$ 20.000, dependendo do cirurgião e da clínica.
3. Engrossamento peniano
O engrossamento peniano é outra opção cirúrgica para aumentar o diâmetro do pênis. Neste procedimento, a gordura é transferida para o pênis para aumentar seu volume. No entanto, também existem riscos associados a essa cirurgia, como irregularidades no contorno peniano e reabsorção de gordura.
No Brasil, o custo médio do engrossamento peniano varia entre R$ 8.000 e R$ 15.000, dependendo do cirurgião e da clínica.
4. Extensores de pênis
Os extensores de pênis são dispositivos utilizados para aumentar o tamanho do pênis de forma não cirúrgica. Eles funcionam aplicando uma tração constante nos tecidos penianos, estimulando assim o crescimento celular. Embora sejam considerados seguros, o uso prolongado pode ser desconfortável e requer disciplina para obter resultados.
5. Bombas de vácuo
As bombas de vácuo, também conhecidas como bombas de ereção, são dispositivos que utilizam um vácuo para aumentar o fluxo sanguíneo para o pênis e induzir a ereção. Elas podem resultar em um aumento temporário no tamanho do pênis, mas seus efeitos são transitórios e não levam a um aumento permanente.
6. Suplementos e cremes
Existem muitos suplementos e cremes no mercado que afirmam aumentar o tamanho do pênis. No entanto, a eficácia desses produtos não é comprovada cientificamente. É importante ter cuidado com promessas enganosas e sempre buscar orientação médica antes de utilizá-los.
7. Terapias psicológicas
Para homens que estão insatisfeitos com o tamanho do pênis, mas não apresentam nenhuma condição física ou médica real, a terapia psicológica pode ser uma alternativa. Ela pode ajudar a lidar com questões de autoestima e melhorar a satisfação sexual, sem a necessidade de intervenções cirúrgicas ou procedimentos invasivos.
8. Considerações finais
A decisão de buscar o aumento do pênis é pessoal e requer reflexão cuidadosa. É essencial obter informações confiáveis e consultar profissionais de saúde qualificados antes de fazer qualquer escolha. Lembre-se de que o tamanho do pênis não determina o prazer sexual nem a capacidade de satisfazer uma parceira. A comunicação, o carinho e o respeito são fundamentais em qualquer relação íntima.
Referências:
1. Rizk, P. J., Krieger, J. N., & Walsh, P. C. (2007). Penis Enlargement. In SAVE YOUR SEX LIFE (pp. 195-204). New York, NY: Warner Wellness.
2. Ozkan, B., Orhan, I., & Semercioz, A. (2014). Current trends in penile augmentation. The Journal of sexual medicine, 11(3), 719-735.
3. Brasil. (2019). Conselho Federal de Medicina. Recuperado de: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2019/2253_2019.pdf