O preenchimento facial é um procedimento estético que tem ganhado popularidade nos últimos anos. Ele utiliza substâncias injetáveis, como o ácido hialurônico, para preencher rugas, sulcos e dar volume ao rosto. No entanto, em alguns casos, o resultado pode não ser tão satisfatório e pode-se sentir um caroço no local da aplicação.
1. Escolha do profissional capacitado:
Para evitar problemas como a formação de caroços após o preenchimento facial, é fundamental optar por um profissional qualificado e experiente nesse tipo de procedimento. O especialista saberá avaliar a quantidade de substância a ser aplicada e a técnica adequada para cada caso, minimizando o risco de complicações.
2. Reações e efeitos colaterais:
O surgimento de um caroço após o preenchimento facial pode ser uma reação normal do organismo. É comum que haja um pouco de inchaço e vermelhidão no local da aplicação nos primeiros dias, mas esses sintomas costumam desaparecer gradualmente. Caso o caroço persista ou cause desconforto, é importante consultar o médico responsável para avaliar a necessidade de intervenção.
3. Escolha dos produtos adequados:
O tipo de substância utilizada para o preenchimento também pode influenciar na formação de caroços. É essencial optar por produtos de qualidade e de procedência confiável. No Brasil, o preço médio do ácido hialurônico varia de R$800 a R$1500 por seringa, de acordo com a região e a clínica onde é realizado o procedimento.
4. Processo de absorção e dissolução do produto:
O ácido hialurônico, por exemplo, é absorvido pelo organismo gradualmente. Isso pode fazer com que, ao longo do tempo, o preenchimento realizado inicialmente pareça menos volumoso, resultando em uma possível sensação de caroço. Nesses casos, é possível realizar um retoque ou uma nova aplicação para manter os resultados desejados.
5. Infecção ou inflamação:
A formação de um caroço pode ser um sinal de infecção no local da aplicação. Infecções bacterianas podem ocorrer mesmo quando todos os cuidados adequados são tomados, mas a probabilidade é pequena. Caso o caroço acompanhado de outros sintomas, como dor local intensa, calor ou vermelhidão excessiva, é fundamental buscar atendimento médico imediato.
6. Acúmulo de produto em uma área específica:
Em alguns casos, a formação de um caroço pode ser resultado de um acúmulo excessivo de produto em uma área específica do rosto. Isso pode gerar um aspecto deformado ou não natural. Nesses casos, a solução envolve a avaliação do profissional responsável e a possibilidade de realizar um procedimento de correção ou dissolução do produto.
7. Cuidados pós-procedimento:
Para minimizar o risco de complicações após um preenchimento facial, é importante seguir as recomendações do profissional. Evitar exposição solar excessiva, utilizar protetor solar diariamente, evitar atividades físicas intensas nas primeiras 48 horas e evitar o consumo de álcool são algumas das medidas que podem ser adotadas para garantir uma boa recuperação.
8. Avaliação individualizada:
Cada pessoa tem características únicas, o que significa que o resultado do preenchimento facial pode variar de indivíduo para indivíduo. É importante ter em mente que nem sempre o resultado será perfeito ou atenderá às expectativas iniciais. Por isso, é fundamental fazer uma avaliação individualizada e realista dos resultados esperados.
Embora a formação de um caroço após o preenchimento facial possa ser frustrante, é importante lembrar que existem soluções para corrigir ou minimizar o problema. O ideal é buscar um profissional de confiança, seguir as recomendações pós-procedimento e, caso surjam complicações, buscar atendimento médico imediato.
Referências:
1. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/preenchimento-facial/10
2. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Disponível em: https://www.cirurgiaplastica.org.br/procedimentos/preenchimento-facial/78
3. Varicourt, J. P., & Albers, G. (2017). Complication management in aesthetic medicine. GMS Journal for Plastic, Reconstructive and Aesthetic Surgery, 7.
