Os plicomas, também conhecidos como hemorroidas externas ou tags anais, são um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Neste artigo, exploraremos em detalhes a natureza e o tratamento dessas lesões, fornecendo informações confiáveis e embasadas no conhecimento médico.
Natureza dos plicomas
Os plicomas são pequenos pedaços de pele que se desenvolvem ao redor da região anal. Eles podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo constipação crônica, gravidez, envelhecimento e até mesmo fatores genéticos.
Essas lesões geralmente são indolores, mas podem causar desconforto, coceira e sangramento durante a evacuação. Além disso, a aparência dos plicomas pode causar constrangimento e afetar negativamente a autoestima de algumas pessoas.
Tratamento de plicomas
A abordagem de tratamento para os plicomas varia de acordo com a gravidade dos sintomas. Para casos leves, medidas conservadoras, como a aplicação de pomadas tópicas com corticosteroides e a adoção de hábitos alimentares saudáveis, podem ser eficazes.
Em situações mais graves, quando os plicomas causam dor intensa ou sangramento persistente, pode ser necessário um tratamento mais invasivo. Opções incluem o procedimento de ligadura elástica, que corta o suprimento de sangue para os plicomas, fazendo com que eles encolham e caiam naturalmente, ou a excisão cirúrgica, em que os plicomas são removidos através de cirurgia.
Preço desses tratamentos no Brasil
No Brasil, o preço dos tratamentos para plicomas pode variar de acordo com a localização geográfica, a clínica escolhida e a experiência do médico. Geralmente, a excisão cirúrgica dos plicomas pode custar entre R$ 1.500 e R$ 3.000, enquanto o procedimento de ligadura elástica pode variar de R$ 500 a R$ 1.500.
Dicas para prevenção de plicomas
Para evitar o desenvolvimento de plicomas ou reduzir a gravidade dos sintomas, é importante adotar algumas práticas preventivas, como:
1. Manter uma dieta balanceada, rica em fibras, para prevenir a constipação;
2. Beber bastante água para manter-se hidratado;
3. Evitar longos períodos sentado no vaso sanitário;
4. Não fazer esforço excessivo durante a evacuação;
5. Praticar exercícios regularmente para melhorar a circulação sanguínea;
6. Utilizar papel higiênico macio, preferencialmente umedecido;
7. Evitar o uso indiscriminado de laxantes;
8. Manter um peso saudável;
9. Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e picantes;
10. Não segurar o impulso de evacuar quando sentir vontade.
Referências
1. Sociedade Brasileira de Coloproctologia - https://www.sbcp.org.br/
2. Ministério da Saúde do Brasil - https://www.saude.gov.br/
3. Clínicas especializadas em proctologia e cirurgia geral no Brasil.