Pintas na Pele O que so e como podem ser tratadas

• 04/12/2024 16:23

As pintas na pele, também conhecidas como nevos ou nevus melanocíticos, são lesões benignas que aparecem na superfície da pele devido ao aumento de células produtoras de pigmento. Essas pequenas manchas podem variar em cor, tamanho e forma, e podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Embora a maioria das pintas sejam inofensivas, é importante conhecer os sinais de alerta de possíveis alterações e procurar orientação médica quando necessário.

Pintas na Pele O que so e como podem ser tratadas

Principais características e tipos de pintas na pele

Existem diferentes tipos de pintas na pele, cada um com características específicas. Entre os mais comuns, destacam-se:

Nevos melanocíticos congênitos:

Essas pintas estão presentes desde o nascimento ou se desenvolvem nos primeiros meses de vida. Geralmente são benignas, mas quando apresentam um tamanho grande ou aspectos atípicos, podem exigir uma avaliação médica mais detalhada.

Nevos adquiridos:

Essas são as pintas que aparecem ao longo da vida, após o nascimento. Podem variar em tamanho, cor e forma, mas a maioria é inofensiva. Embora sejam comuns, é importante monitorar qualquer alteração, como crescimento rápido, mudanças de cor ou sangramento.

Nevos displásicos:

Este tipo de pinta é geralmente maior, possui bordas irregulares e cores variadas. Embora também sejam benignas, os nevos displásicos têm maior probabilidade de se transformarem em melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Portanto, é recomendado o acompanhamento regular de um dermatologista.

Fatores de risco e prevenção

Algumas pessoas têm maior propensão a desenvolver pintas na pele. Os principais fatores de risco incluem:

Exposição ao sol:

A exposição excessiva e prolongada ao sol, especialmente sem proteção adequada, aumenta o risco de desenvolver pintas na pele. É essencial usar protetor solar e evitar a exposição excessiva nos horários de pico do sol.

Histórico familiar:

Indivíduos com familiares que tiveram melanoma ou muitas pintas têm maior probabilidade de desenvolver pintas na pele.

Tom de pele:

Pessoas de pele clara são mais propensas a desenvolver pintas na pele devido à menor quantidade de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele.

Para prevenir o surgimento de pintas na pele, é importante adotar hábitos saudáveis, como: evitar a exposição solar excessiva, utilizar protetor solar diariamente, examinar regularmente a pele para detectar possíveis alterações e procurar um dermatologista em caso de dúvidas ou sinais de alerta.

Tratamento de pintas na pele

A maioria das pintas na pele não requer tratamento, a menos que apresentem características suspeitas ou causam desconforto estético ou físico. As opções de tratamento podem incluir:

Remoção cirúrgica:

Quando as pintas são suspeitas de serem cancerígenas ou causam desconforto físico, a remoção cirúrgica pode ser necessária. O procedimento é realizado sob anestesia local e envolve a remoção completa da pinta e a sutura da pele.

Terapia a laser:

O laser pode ser utilizado para remover pintas benignas que causam preocupações estéticas. O tratamento é indolor e geralmente requer várias sessões.

Crioterapia:

Esse método consiste em congelar a pinta com nitrogênio líquido, levando à sua destruição. É uma opção comum para remoção de pintas não cancerígenas.

Sinais de alerta e quando procurar um médico

Embora a maioria das pintas na pele sejam benignas, é importante estar atento a possíveis sinais de alerta que podem indicar problemas. Consulte um dermatologista se você observar:

Mudanças de cor:

Se uma pinta começar a apresentar cores diferentes ou ficar mais escura, pode ser um sinal de alerta.

Borda irregular:

Pintas com bordas irregulares ou mal definidas podem indicar a necessidade de uma avaliação médica.

Crescimento rápido:

Se uma pinta aumentar de tamanho de forma rápida, pode ser necessário obter uma opinião profissional.

Lembrando que apenas um dermatologista pode avaliar corretamente uma pinta e determinar se é necessário realizar um exame mais detalhado, como uma biópsia.

Conclusão

As pintas na pele são comuns e geralmente inofensivas, mas é essencial estar atento a possíveis mudanças. A prevenção, por meio do uso de protetor solar e cuidados com a exposição solar, é fundamental. Caso haja dúvidas ou sinais de alerta, é importante procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e, se necessário, tratamento adequado.

Referências:

1. Sociedade Brasileira de Dermatologia - http://www.sbd.org.br

2. Instituto Nacional de Câncer - https://www.inca.gov.br/

3. American Academy of Dermatology - https://www.aad.org/

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