Retirada de mama acessória pelo SUS

A retirada de mama acessória, também conhecida como polimastia, é um procedimento cirúrgico realizado quando há o desenvolvimento de tecido mamário extra em uma ou ambas as axilas. Essa condição pode causar desconforto físico e emocional, e muitas vezes é necessária a intervenção médica para corrigir o problema. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece suporte para a realização dessa cirurgia, garantindo acesso gratuito e igualitário à população.

1. Diagnóstico e encaminhamento médico

O primeiro passo para realizar a retirada de mama acessória pelo SUS é procurar atendimento médico em uma unidade de saúde da rede pública. O médico especialista realizará uma avaliação clínica para confirmar o diagnóstico e, se necessário, solicitará exames complementares para avaliar a extensão do problema.

Ao constatar a necessidade da cirurgia, o médico encaminhará o paciente para um serviço especializado em cirurgia plástica, onde será possível agendar e realizar o procedimento.

2. Processo de agendamento

O agendamento da cirurgia para retirada de mama acessória pelo SUS é realizado por meio de regulação médica. Após o encaminhamento, o paciente entra na fila de espera, que pode variar de acordo com a demanda da região.

É importante manter os dados atualizados no sistema de saúde, informando mudanças de endereço e telefone, para garantir o contato e orientações sobre o agendamento da cirurgia.

3. Preparação pré-cirúrgica

Antes da cirurgia, o paciente será submetido a uma avaliação pré-operatória, que inclui exames de sangue, radiografia torácica e eletrocardiograma, entre outros. Esses exames têm o objetivo de avaliar a saúde geral do paciente e identificar possíveis condições que possam interferir no procedimento.

Também serão fornecidas recomendações pré-operatórias, como a suspensão de medicações específicas e jejum antes do procedimento.

4. Procedimento cirúrgico

A cirurgia para retirada de mama acessória é realizada sob anestesia local ou geral, dependendo da extensão do tecido mamário extra e da preferência médica. O procedimento consiste em remover o tecido mamário adicional por meio de incisões cuidadosamente planejadas.

Após a retirada do tecido, suturas serão feitas para fechar as incisões. O tempo de cirurgia varia de acordo com a quantidade e localização do tecido a ser removido, mas, em média, dura cerca de uma hora.

5. Recuperação pós-operatória

Após a cirurgia, o paciente será orientado sobre os cuidados pós-operatórios, como higienização da área cirúrgica, uso de curativos e medicamentos para alívio da dor e prevenção de infecções.

O tempo de recuperação varia de pessoa para pessoa, mas, em geral, é possível retomar as atividades cotidianas gradualmente em aproximadamente uma semana. É fundamental seguir todas as recomendações médicas para obter uma recuperação tranquila e evitar complicações.

6. Acompanhamento e cuidados a longo prazo

Após a cirurgia, é necessário realizar um acompanhamento médico regular para avaliar a evolução da cicatrização, garantir o resultado estético e monitorar a saúde mamária. O médico fornecerá orientações sobre a frequência das consultas de acompanhamento.

No caso de qualquer alteração nas axilas após a cirurgia, como dor persistente, vermelhidão ou secreção, é importante buscar atendimento médico imediatamente.

7. Custos e acesso gratuito

A retirada de mama acessória pelo SUS é um procedimento disponibilizado de forma gratuita, garantindo acesso igualitário a todos os cidadãos brasileiros. Isso significa que não há custos diretos para o paciente, desde o diagnóstico até a cirurgia e acompanhamento pós-operatório.

Entretanto, é importante ressaltar que custos indiretos, como transporte até a unidade de saúde e medicamentos pós-operatórios, podem não ser cobertos pelo SUS. Cada paciente deve buscar informações detalhadas junto à unidade de saúde para esclarecer eventuais dúvidas sobre esses aspectos.